A
religiosidade e o mundanismo têm cegado muitos que estão dentro das igrejas, e
isso é uma triste realidade. E estas pessoas que estão cegas se assemelham com
os fariseus e os saduceus da época de Jesus Cristo; e é sobre isso que a
postagem de hoje vai abordar.
Primeiramente
vamos entender o que significam cada uma destas palavras:

Fariseu:
Membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Seguiam a Lei de
Moisés e as tradições e os costumes dos seus antepassados de forma muito
rigorosa. Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais (At 23.8).

Saduceu:
Membro de um pequeno, mas poderoso grupo religioso dos judeus. Eles criam que
somente os cinco primeiros livros do Antigo Testamento (o Pentateuco) eram
verdadeiros. Negavam a ressurreição, o juízo final e a existência de seres
celestiais (At 23.8). Os saduceus não se davam bem com os fariseus, mas se
uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores.

E
que lição podemos tirar sobre esses grupos? Vou falar primeiro sobre os
fariseus… Como muitas aqui devem saber, esse grupo era conhecido por ser “religioso”,
isto é, se achavam os tais, e para contextualizar um pouco, digamos que eles
eram os “crentãos”, os “santões” da parada. E ainda mais, colocavam as
tradições religiosas no mesmo patamar que as Escrituras. Jesus batia de frente
com essa galera religiosa!
Tem
uma passagem na Bíblia que conta a história de um fariseu e um cobrador de
impostos – esta foi uma parábola que Jesus contou – o qual estes dois homens
iam ao Templo orar e o fariseu orou assim “Deus, te agradeço porque não sou
avarento, desonesto com as outras pessoas; e nem como este cobrador de impostos”.
Porém, o cobrador de impostos nem levantava o rosto para o céu e dizia “Ó Deus,
tem pena de mim, pois sou pecador!”. Cristo disse que quem voltou para casa em
paz com Deus foi o cobrador de impostos, porque se humilhou perante o Senhor.
Você pode encontrar essa parábola em Lucas 18.9-14.
Por
que contei essa história? Porque muitas das vezes parecemos fariseus,
condenando, apontando o outro, se achando o mais santo, o perfeito, se
exaltando ao invés de ser como Jesus que estendia a mão para ajudar o próximo,
que era humilde mesmo sendo Deus.
Muitas
das vezes nos apegamos às tradições dos homens, com água ungida, rosa ungida,
lenço ungido e coisas do tipo. E nada disso está na Palavra. Será que estamos
tão cegos pela religiosidade que não enxergamos com amor o nosso próximo? Será
que estamos tão cegos pela religiosidade que estamos aceitando ensinamentos e
doutrinas contrárias do que a Bíblia diz?
Agora,
falando um pouco sobre os saduceus… Eles eram um grupo que acreditavam que
eram verdadeiros apenas os primeiros cinco livros da Bíblia, não acreditavam na
ressurreição e nem em anjos. Sabe o que isso significa contextualizando para a
nossa época? O mundanismo. Quantas vezes já ouvimos da boca de gente da igreja
que acredita em parte do que a Bíblia diz? Que duvida de certas coisas que a
Palavra diz? Por exemplo, tem muita gente da igreja que diz que não acredita na
história de que Jonas foi engolido por um grande peixe pensando que isso é
impossível de acontecer. Quantas vezes já ouvimos falar de cristãos que pegam
parte que lhes convém da Bíblia e outras eles simplesmente descartam? Isso tudo
é mundanismo. E a Bíblia fala: “Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o
mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de
Deus.” (Tiago 4.4).

E
como lutar contra a religiosidade e o mundanismo EM SI MESMO? Dando ênfase em
si mesmo, porque o nosso costume é falar que o “fulano” é que precisa mudar,
sendo que é a gente mesmo que precisa. Olha o fariseu dentro de si falando mais
alto hein. Mas voltando ao assunto, para lutar contra isso basta você olhar
para dentro de si e estar disposto a uma mudança radical e além de estar
disposto se submeter à vontade de Deus para sua vida. Como assim? Ao invés de
falar que “aquele texto bíblico é para o fulano de tal”, fale que é para si
mesmo primeiramente (e isso é verdade). Porque se você leu um texto bíblico ou
ouviu uma pregação, ela é para você mesmo, é o Senhor que quer falar com você.
E outra dica muito importante para não se tornar um fariseu ou um saduceu
moderno: humilhe-se perante o Senhor, e nunca se exalte!


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